Brian J. Smith de Sense8 entra nos palcos de West End: “The Glass Menagerie é mais relevante do que nunca, pós-Trump”
Ele recupera sua parte do chamado cavalheiro Jim da produção da Broadway de John Tiffany.
The Glass Menagerie, o atemporal clássico de Tennessee Williams, retornou ao palco de Londres – e a estrela Brian J. Smith acha que a peça de 70 anos está mais relevante do que nunca.
Recontado pelo problemático Tom Wingfield, a peça segue as tentativas de sua mãe Amanda – uma belexa sulista desbotada – a encontrar um pretendente para sua filha, a frágil Laura.
Brian J. Smith traz de volta o “Gentleman Caller” Jim O’Connor na produção de John Tiffany no teatro Duke of York’s, tendo ganhado uma linha de prêmios por atuar em parte na Broadway.
O ator – conhecido pela série da Netflix Sense8 – disse ao Digital Spy que “o mundo precisa de Tennessee Williams” agora, porque a dramaturgia “nunca viu as pessoas em termos binários, nunca”.
“The Glass Menagerie é uma peça que ganha espaço em 1937, em um mundo que realmente parecia que ia sair do controle. Agora vivemos em uma era pós-Trump ou contra Trump, eu não acho que alguém poça argumentar que o mundo caminha em direção a algo – um ponto de exclamação…
“Nós não sabemos o que isso é, e é muito, muito assustador, e tem algo que reconhece esse medo na peça, mas também nos relembra o valor de amar uns aos outros, e compaixão e tenta olhar para alguém e ver ele por quem realmente é.”
Brian J. Smith – junto a 5 vezes indicada ao Tony Awards, a atriz aclamada Cherry Jones, retornando como Amanda Wingfield – está enfrentando o The Glass Menagerie de novo depois de uma pausa de quase 3 anos.
Ele descreve atuar Jim de novo, e reencenar a famosa cena em que o seu personagem conhece Laura “como voltar para a casa”.
“Você raramente na vida tem a oportunidade de voltar a uma memória que foi tão especial para você” ele diz. “Quando nós fizemos essa peça em Boston e em Nova York, aquilo foi em muitos modos o melhor momento da minha vida. Ser capaz de voltar e fazer tudo de novo é como revisitar meus verões da infância.”
Ele recebeu a oferta para voltar a peça, durante uma esgotante cena na Coréia do Sul e em meio a temperaturas de 115°F, e admitiu que “Cair de joelhos e comecei a chorar”.
“Eu estava miserável, tinha muita drama acontecendo no set, e recebi essa ligação… E foi tipo, ‘Sim, sim, sim, por favor, eu preciso disso’ – foi a primeira vez que eu estive em um palco, na frente do público ao vivo, por três anos, então eu estava definitivamente sentido o nervosismo, mas foi como uma volta na montanha-russa – assustador e emocionante e bonito tudo ao mesmo tempo!”